domingo, 29 de janeiro de 2012

Curados para Conquistar - Marcos Arrais

“Mas os seus charcos e os seus pântanos não serão feitos saudáveis; serão deixados para o sal” Ezequiel 47:11.

Vemos em Ezequiel 47.1-12 uma promessa de avivamento sobre as nações da Terra. Esse grande mover do Espírito é visto aqui como águas que saem debaixo do limiar do templo (a igreja) e que onde tocam, a vida de Deus flui trazendo cura, restauração, salvação e prosperidade. Esse tempo está chegando, a igreja tem clamado e se posicionado em adoração ao Rei dos reis e já podemos ouvir um barulho de abundante chuva que se aproxima... é o avivamento!!

Um detalhe que me chama a atenção está no verso 11, onde aqui se interrompe uma narrativa de tão tremendas bênçãos. É estranho que em meio a um grande fluir de Deus, existem áreas que essa glória não atinge – aqui no texto essas áreas são chamadas de “charcos” e “pântanos” e diz a Bíblia que estas foram “deixadas para o sal”, aqui como símbolo de juízo. Pretendo aqui ser mais direto: Existem charcos e pântanos em sua vida aos quais esse Rio de Vida não tem tocado? Quais são as áreas não-tratadas em sua vida, onde a carne predomina e o Espírito Santo ainda não assumiu o controle? Quais os pecados que você não abandonou? Que áreas de sua vida ainda não receberam uma total libertação e cura da parte do Deus? Que traumas ainda insistem? Há mágoas que ainda tem trazido tormento à sua alma? Tudo isso são os charcos e lamas aos quais precisamos expor ao Senhor para que ele os cure e traga prosperidade sobre nossas vidas.

Não aceite uma só área de sua vida que ainda não tenha sido invadida por esse Rio de Vida. Diz a Profecia que até as águas do Mar Morto ficarão saudáveis (v.7), no entanto esses charcos e pântanos “serão deixados para o sal” porque não foram feitos “saudáveis”. Não prosperaremos e não multiplicaremos sem que esse Mover nos alcance, sem que esse Rio nos toque. Por isso, para vivenciarmos toda a plenitude de Cristo, desfrutando de Suas ricas promessas, devemos permitir que o Espírito de Deus nos sonde e nos cure.

O ministério de Jesus foi marcado por milagres e curas das mais diversas moléstias. Ele veio buscar e salvar o que se havia perdido. Em Mateus 9.35-37 nos fala das características do ministério do Mestre e nos verso 35 nos diz que Ele curava “toda sorte de doenças e enfermidades”. Creio que essas doenças são físicas e que as enfermidades são na alma (os charcos e pântanos). Infelizmente vemos uma parte do Corpo de Cristo enferma e o resultado é a esterilidade e a morte. Deus tem grandes promessas para cumprir em sua vida neste ano, mas é preciso buscar essa cura. Um povo doente se torna suscetível aos ataques do inimigo, além de não caminhar e não frutificar, também atrasa a marcha e detém o êxito. Em contrapartida, um povo curado é um povo invencível e temido pelo inimigo. Busquemos essa cura na obra do Calvário, nos apropriando da promessa de Is 53.5 que diz “e pelas suas pisaduras fomos sarados”.

Hoje sabemos que esse rio flui dentro do nosso ser a partir do dia em que Jesus se tornou nosso Senhor e Salvador. Em João 4.14b, Jesus afirma: “…a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”. Podemos nos servir desse rio, pois ele está jorrando impetuosamente dentro de nós. Aquela mulher tinha uma experiência de “poço”, baseada na religiosidade, no superficialismo e na mesmice – mas Jesus queria que ela tivesse uma experiência de “fonte”, ou seja, uma verdadeira experiência com Deus e livre das amaras que lhe prendiam. Somente quando aquela samaritana deixou o rio tocá-la em todas as suas áreas, então ela sentiu-se saciada e entrou numa dimensão de frutificação, onde a cidade inteira foi alcançada pelo seu testemunho (Jo 4.28-30).

Deus está levantando uma igreja que seja uma “fonte” e não um “poço”, uma igreja curada e restaurada - que emana esse rio que nasce na experiência de transformação e de adoração de cada um dos cristãos. Deixemos com que o Espírito Santo, nesse ano de Sua plenitude, alcance todos os charcos e pântanos de nossa alma e nos leve para uma dimensão de frutificação e prosperidade.
Forte abraço!

Pr. Marcos Arrais

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